Riscos sistêmico e não-sistêmico, aparentam ser expressões “complicadas”, mas não são. Na prática o risco sistêmico está relacionado ao risco que todos os agentes econômicos estão sujeitos, como por exemplo, recessão, desemprego, juros elevados, risco fiscal, e tantos outros.
Como evitar que o risco sistêmico afete seus negócios? Equacionando o risco não-sistêmico, ou seja, o risco inerente ao seu negócio. E como isso se dá? Tendo um salto na gestão.
Empresa precisa ter um objetivo
O primeiro passo é estruturar ou revisitar o planejamento estratégico da organização. Perguntas básicas precisam ser respondidas imediatamente: qual o verdadeiro propósito da organização? Qual sua linha de visão? A missão da empresa está no DNA de todos os colaboradores? O que a empresa projeta ser no próximo ano, e daqui a dois, três, quatro, cinco anos?
Se faz necessário entender e impactar o ambiente externo, os concorrentes, as eventuais ameaças e oportunidades, e no ambiente interno, identificar com a equipe pontos fortes e fracos da organização.
Como não é possível avaliar aquilo que não é medido, elencar e se comprometer com a busca de resultados em poucos, mas importantes indicadores de desempenho, são questões fundamentais que farão que a organização tenha diferenciais competitivos.
Enfrentar o risco sistêmico exige capacitação
Para revelação e até retenção de talentos que prestam serviços a organização, é preciso capacitar. O salto na gestão mencionada, somente será realidade, se for traçada uma trilha de conhecimento que permita fomentar a capacitação da equipe.
Estabelecer um cronograma capaz de avaliar o desempenho da equipe e propor, quando necessário, plano de ação para estimular todos da organização em busca da excelência profissional, permitirão que a direção tenha controle sobre todos os setores da organização.
Por fim, não mesmo importante, é ter a capacidade de mudar o rumo das coisas quando os resultados não são alcançados, além de permanentemente revisitar o que foi planejado.
O risco sistêmico pode atingir à todas as organizações, mas sobreviverão organizações capazes que mitigarem o risco não-sistêmico. Invista nisso.
Reinaldo Cafeo é economista, professor convidado da Fundação Dom Cabral e associado regional da FDC para Bauru e Marília.
Conheça as soluções da Fundação Dom Cabral em: https://reinaldocafeo.com.br/
4 respostas
Olá, muito bom mesmo, estamos nos empenhados a fornecer ferramentas aos nossos colaboradores e associados a se profissionalizarem cada vez mais, para que possamos obter a excelência de todos, é um desafio, mas investiremos cada vez mais em pessoas, que é nosso maior patrimônio.
Com certeza ter uma gestão simplificada mas ao mesmo tempo com foco no que realmente “interessa”, faz toda diferença e pode ser um formato que preserve a organização em momentos difíceis.
Esclarecedor o artigo, trazendo a responsabilidade de gestão corporativa em pauta, num momento político desafiador.
Parabéns Cafeo, como sempre você é muito preciso. Abraços.