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Quem não sabe para onde ir, qualquer lugar é bom!

Amanheci pensando nesta frase. Utilizada por inúmeros autores, ela também serve para o universo da gestão.

Acompanhando diariamente as demandas população de Bauru no programa jornalístico “Cidade 360”, que apresento de segunda-feira a sexta-feira das 6h às 8h, ao lado do Ricardo Bizarra e Alexandre Colim (com toda retaguarda dos jornalistas da 96FM e Jornal da Cidade), esta frase veio mais forte.

A atual gestão municipal, comandada pela prefeita Suéllen Rosim, tem um pouco mais de um ano de atuação. Preconizando o “simples”, o “cuidar da casa”, o “arrumar a casa”, convenceu a maioria dos eleitores bauruenses a votar nela, e agora chegou o momento das cobranças.

A questão central é: não está claro o que a Prefeita pretende entregar ao fim dos quatro anos de mandato.

Ao não dar publicidade da situação que herdou da administração anterior, indicando correções quando necessárias, assumiu para si o ônus de não efetuar um corte, portanto não deixou claro “o antes e depois de Suéllen Rosim”.

Além de não efetuar o corte, não apresentou as metas e indicadores de desempenho. Pergunto aos leitores: o que a atual administração pretende com a deficitária Emdurb? O DAE, será ou não privatizado? As secretarias municipais estão mapeando os processos? Há trabalhos visando aumento da produtividade? Qual o valor destinado ao treinamento dos colaboradores da prefeitura? A Tecnologia da Informação tornará a cidade digital, inteligente? Qual a meta no tocante a estruturação dos distritos industriais? Como está sendo pensada a revitalização do centro da cidade?

Na área da saúde, quais as metas de queda na mortalidade infantil, ampliação no número de leitos, investimentos em infraestrutura? E as farmácias municipais, continuarão como hoje, precárias? E o castramóvel? E a área ambiental?  E a área de educação, persegue quais indicadores? Dará publicidade para o uso dos imóveis recentemente adquiridos? E os equipamentos para inclusão digital dos alunos? Terá revisão do plano de cargos e salários do funcionalismo municipal? Quais os planos para a infraestrutura da cidade, incluindo equacionamento das enchentes?  Na Cohab parece haver um norte, mas a Prefeita somente entrou na negociação depois de pressão do legislativo. Muito pouco diante do “buraco” financeiro herdado. Seriam muitas outras perguntas, mas creio que deu para entender a dimensão dos desafios.

Espero que a Prefeita e sua equipe tenham em mãos os planos de ação e os indicadores de desempenho e, considerando que a Prefeita é jornalista, que dê o mais breve possível publicidades aos mesmos, coisa que não foi feita até agora, mesmo estando a frente do executivo municipal há 14 meses.

Agora, se nada ou parte disso não estiver pronto, então a cidade está mesmo à deriva, e aí se confirma a frase “quem não sabe onde ir, qualquer lugar é bom”. Custo a acreditar que isso seja realidade de Bauru.

? www.reinaldocafeo.com.br

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