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O empreendedorismo liberta!

Em se tratando de inserção de profissionais no mercado de trabalho, por incrível que pareça, ainda há pessoas que estão com a mente no século passado. Insistem em tutelar o trabalhador, como se ele próprio não pudesse se emancipar.

Este tipo de comportamento felizmente é da minoria, basta verificar o enfraquecimento do meio sindical ligado aos trabalhadores, com poucos filiados, principalmente depois de que o governo Federal tornou a adesão aos sindicatos facultativa.

Aquele velho discurso do conflito entre capital e trabalho já não cabe mais nos dias atuais. Somente quem vive em uma “bolha” rodeados daqueles que acreditam que quanto mais Estado melhor, é que não conseguem se render à realidade: o empreendedorismo liberta as pessoas.

Pessoas que atuam no mercado formal, com carteira assinada, pessoas autônomas, como os microempreendedores individuais, e empreendedores de microempresas, quando deixam despertar e aflorar seu espírito empreendedor rompem com a reprodução do modelo de trabalho. Neste particular sempre é triste verificar que um emprego modesto de um pai ou mãe de família, é reproduzido para os filhos. Quem fez a diferença no exercício de sua profissão, certamente, colheu e colhe frutos melhores.

O empreendedor, insisto, em qualquer atividade, inclusive atuando no setor público, que por vezes a estabilidade funcional leva a acomodação (não é regra, mas existe), é capaz de entregar mais. Tem na produtividade seu mantra. Tem na capacidade de adaptação seu diferencial. É alguém que sabe correr riscos, calculados, mas sabe.

Para não ficar no campo da teoria quero trazer como exemplos os prestadores de serviços na construção civil, em especial, os construtores de residências unifamiliares. Um empreiteiro, portanto, empreendedor, contrata como autônomos eletricistas, azulejistas, serralheiros, pintores, assentadores de pisos, carpinteiros, auxiliares, entre outros profissionais. Cada um em sua especialidade, discutindo o valor justo do emprego de sua mão de obra. Um conjunto de empreendedores edificando uma residência, praticando o empreendedorismo em sua plenitude.

Muito se fala dos tais benefícios trabalhistas, como décimo terceiro, férias, licença maternidade, entre outros, mas ao fixar seu preço, este empreendedor autônomo consegue projetar ganhos que ultrapassam esta série de benefícios.

Observo que falta sim educação financeira, ou seja, entenderem que é preciso separar todos os meses um valor para criar um fundo de recursos, permitindo ampliar o consumo quando necessário. Nesta mesma linha falta ainda orientação no tocante a sua formalização, assegurando benefícios previdenciários, por exemplo.

A liberdade que o empreendedor consegue faz com que sua vida financeira mude, para melhor, e ainda decidindo livremente como se dará sua relação laboral.

É fato que o mercado de trabalho está em desemprego, que tudo fica mais difícil, mas imaginar que as pessoas irão melhorar seu padrão de vida, em empregos tradicionais, é realmente viver em uma bolha, que se alimenta dos recursos dos pagadores de impostos.

Empreender é uma forma de romper ciclos e efetivamente libertar os profissionais para que alcem voos cada vez mais altos.

? www.reinaldocafeo.com.br

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