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Mercado de trabalho: cai taxa de desemprego

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, PNAD Contínua, do trimestre fechado em julho trouxe o menor patamar para a taxa de desemprego no Brasil desde 2015: 9,1%, com 9,9 milhões de brasileiros desempregados. Os dados são do IBGE.

Outro dado positivo é o aumento da renda média do trabalhador, que teve alta de 1,39% sobre o trimestre anterior, subindo de R$ 2.656 para R$ 2.693.

Recentemente saíram dados do CAGED – Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, neste caso, diferentemente da PNAD que leva em conta o mercado de trabalho como um todo, incluindo os informais, o CAGED considera somente emprego gerado com carteira assinada e o país acumula saldo positivo em sete meses de 1,56 milhão de vagas.

Estes dois indicadores do mercado de trabalho demonstram a boa evolução da economia brasileira.

De um lado os preços em média estão caindo. Isso pode ser constatado pela deflação (queda média de preços) apurada pelo IPCA-15 de agosto, que apontou taxa negativa de 0,73%, e mais recentemente o IGP-M da Fundação Getúlio Vargas, que em agosto fechou negativo em 0,70%.

Os operadores do mercado também apontam para números melhores da economia brasileira. O mais recente Boletim Focus divulgado pelo Banco Central, com informações de cerca de 200 players que operam no mercado, aponta para inflação de 6,70% para este ano, com crescimento econômico de 2,10%.

É uma combinação que destoa do resto do mundo, à medida que a inflação em países considerados de primeiro mundo, como os que compõem a Zona do Euro e os Estados Unidos, deve fechar acima da brasileira, e ainda há projeções que podem entrar em recessão econômica.

Fica evidente que a economia brasileira mostra seu vigor, e a combinação das políticas monetária e fiscal, tem permitido que os agentes econômicos estejam mais otimistas com o desempenho da economia.

É claro que as eleições que se aproximam, notadamente no olhar sobre a sucessão presidencial, preocupam estes agentes econômicos, devido às incertezas quanto ao modelo econômico a vigorar no país no que vem, mas também está claro que parte dos investidores sabe que o potencial do mercado brasileiro é enorme, e estabelece suas estratégias para alicerçar o desempenho de suas atividades econômicas, mitigando eventuais riscos provocados pelos efeitos políticos indesejados.

Mesmo em ambiente de incertezas, o mercado de trabalho está gradativamente tirando o atraso, e segue, período a período, demonstrando seu vigor. Que assim continue.

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