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Foco na microeconomia

Considerando as variáveis macroeconômicas, na visão do todo, por analogia, da “floresta”, o desempenho econômico brasileiro neste ano não será dos melhores. Crescimento econômico perto de zero.

A inflação de dois dígitos força necessariamente a elevação da taxa se juros, que acaba engessando a economia. Sem crescimento econômico robusto, o desemprego se cair, cai lentamente, a renda média das famílias se deteriora, portanto, queda no padrão e qualidade de vida.

Esta visão da “floresta” não pode levar a desmotivação dos agentes econômicos, afinal, a floresta é composta de árvores, e estas podem ser robustas ou não.

Aqui vem o olhar do dia a dia: dê foco na microeconomia, ou seja, na interação entre ofertantes (vendedores) e demandantes (consumidores). Em outras palavras, o desempenho macroeconômico reflete os vários setores da economia (primário, secundário e terciário), e cada qual tem sua particularidade, isto é, não são uniformes.

Qual o seu nicho? Como está seu setor? Há players indo bem? Como está sua concorrência? Qual perfil de seu consumidor? Este consumidor está sendo afetado diretamente pela carestia, ou seus produtos são diferenciados ao ponto de atingir faixas de renda superiores?

Tenho observado empreendedores, mesmo diante das inúmeras dificuldades, indo bem, com crescimento de vendas acima da inflação, e com enorme apetite em investir.

Assumem riscos? Sim assumem, afinal, o ambiente econômico pós-pandemia não é dos melhores, sendo potencializado pelo conflito entre Rússia e Ucrânia, e tendo pela frente uma tensa eleição presidencial. Tudo isso seria motivo para recuarem, mas sabe aquela velha frase de é preciso transformar ameaças em oportunidades? Pois é, enquanto alguns reclamam das dificuldades do mercado, outros criam estratégias e fazem a diferença.

Falando riscos, isso é inerente aos negócios produtivos, e empreendedor com E maiúsculo, sabe não somente enfrentar os riscos, como é capaz de mitigá-los.

Voltando a analogia da floresta e das árvores, as vezes a floresta aparenta ser ruim, e vista em detalhes não é bem assim, por vezes são vistosas, mas também em detalhes não é bem assim, portanto, é sábio andar nas trilhas, entre as árvores, para que a avaliação seja efetiva.

Praticar visão 360 garante ir além dos indicadores macroeconômicos. A riqueza está sendo gerada, e aí, já pensou em como ficar com boa parte dela? Tenha a visão do todo, mas não se esqueça de analisar os detalhes!

? www.reinaldocafeo.com.br

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