O Fundo Monetário Internacional (FMI) reduziu as projeções de crescimento do Brasil para 2% em 2025 e também em 2026, de acordo com novas estimativas divulgadas no relatório Perspectiva Econômica Global. O corte foi de 0,2 ponto percentual para ambos os anos em comparação com estimativas divulgadas em janeiro.
Vale destacar que o Ministério da Fazenda projetou em março que o Brasil crescerá 2,3% neste ano e 2,5% em 2026, portanto, o FMI está mais pessimista do que o governo brasileiro. Já o Banco Central passou a ver que o PIB crescerá 1,9% este ano.
Os setores da economia são afetados de formas de diferentes, mas que no final impactam no desempenho do Produto Interno Bruto.
O setor primário apresenta tendência de desaceleração. O setor terciário, notadamente o varejo, depende de crédito, e com inflação ainda elevada, a taxa de juros se manterá alta, levando o consumidor a reduzir seu apetite. Isso impacta também o setor de serviços. Com os dois setores da economia mais “enfraquecidos” o setor industrial não cresce como poderia, e se não bastasse o ambiente interno de incertezas, há ainda o impactado do tarifaço de Trump, que vem mexendo com toda a cadeia produtiva mundial.
Em relação à inflação, o FMI calcula que o aumento dos preços no Brasil ficará em uma taxa média anual de 5,3% este ano e de 4,3% no próximo. A meta oficial de inflação é de 3% em 12 meses com margem de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.
Para a América Latina e Caribe, o FMI reduziu também em 0,5 ponto percentual a projeção de crescimento da economia para a região em relação a janeiro, para 2%. Para 2026, o Fundo reduziu a estimativa de crescimento em 0,3 ponto, a 2,4%.
Segundo o FMI, as revisões para a região se devem principalmente a uma redução significativa na projeção para o crescimento do México, duramente impactado pelo tarifaço de Donald Trump.
E como lidar com essa possibilidade de redução no nível da atividade econômica? Investir em seus diferenciais competitivos.
O denominado risco sistêmico atinge a todas as empresas, ou seja, a conjuntura econômica afetará de alguma maneira o desempenho das organizações, contudo, o risco não-sistêmico é administrado pela empresa, e aqui que entram os diferenciais competitivos. Como está sua equipe? O treinamento está em dia? Tem investido em tecnologia? Já introduziu a Inteligência Artificial em seus negócios? O propósito de seu negócio está claro para todos os colaboradores? Possui indicadores de desempenho e tem planos de ação para atingimento de metas?
Se de um lado a economia desacelera, de outro inúmeras oportunidades surgirão e sairão na frente, quem estiver mais bem preparado. Então não perca tempo, reúna seu time e invista em seus diferenciais competitivos.