Muitos empreendedores estão apreensivos e alguns até tiraram o pé do acelerador no tocante aos investimentos produtivos. O motivo? Ambiente de incertezas devido o país estar sob nova direção.
Do ponto de vista macroeconômico há muitas dúvidas sobre a capacidade do atual governo em manter o equilíbrio nos vários mercados. No mercado de bens e serviços, há receio do descompasso entre oferta e procura, posto que com gastos públicos mais altos, aumentam a liquidez, que pode puxar o consumo das famílias e, sem o aumento de forte da oferta de bens e serviços, pode gerar inflação.
No mercado cambial há dúvidas se não haverá volatilidade na cotação da moeda estrangeira. Ambiente de risco leva a proteção em moeda estrangeira. Também o diferencial de juros em favor dos Estados Unidos pode pressionar o câmbio. No mês de janeiro houve uma “trégua”, mas sem estabelecer tendência, afinal, há mais dúvidas do que certezas no tocante a economia brasileira.
O mercado de trabalho já deu sinais de enfraquecimento depois da eleição de Lula, sendo o mês de dezembro o único do ano passado a contabilizar saldo negativo entre contratações e demissões. Empreendedores na defensiva. Sem emprego, a renda não cresce.
O mercado monetário indica aperto, portanto, a taxa de juros se manterá elevada por um longo período.
Diante de tantas incertezas, qual o remédio para os empreendedores? Apostar na gestão. Se o ambiente macroeconômico aponta risco sistêmico, que atinge a todos, na empresa, na gestão, é possível mitigar o risco não-sistêmico. Neste momento surge o empreendedor estrategista.
Ele começa com um diagnóstico da situação econômica financeira, identifica a maturidade da gestão, o perfil empresarial e como está o posicionamento mercadológico da organização. Revê sua ideologia, deixando claro para seu time qual o propósito da empresa, ou seja, porque ela atua no mercado. Também a visão do negócio é fundamental. Em seguida apura os direcionadores estratégicos, e analisa o ambiente externo e interno, seus pontos fortes e fracos, ameaças e oportunidades. Em seguida formula-se a estratégica, com proposta de valor para os clientes, estabelecendo metas e indicadores. Implanta o modelo de gestão e acompanha o desempenho, elaborando plano de ação para melhoria quando necessário.
É fundamental capacitar os líderes e conseguir o comprometimento com as metas e resultados.
Quem aposta na gestão voltada para resultados, com um planejamento estratégico que seja assimilado por todo, mitiga riscos, e atua sem percalços no mercado mesmo com tantas incertezas.
O empreendedor brasileiro não pode se render ao pessimismo, precisa sim apostar em diferenciais competitivos e em uma gestão ativa, preventiva e acima de tudo que seja capaz de mudar o rumo das coisas quando necessário.
Faça a diferença investindo em sua gestão e tenha o que podemos denominar de otimismo realista. Otimismo porque o mercado tem muitas oportunidades e você pode fazer a diferença e realista porque terá que enfrentar obstáculos.
Os estrategistas estão sempre um passo à frente, por isso, fazem a diferença, em tudo! Seja um deles.
Uma resposta
Parabéns, Choque com a realidade eh o melhor remédio, zona de conforto nunca sera bom para o crescimento do empreendedorismo, encorajamento das situações faz parte do crescimento estrutural e fortalecimentos dos negicios